A área de automação industrial é gigantesca, passando desde os equipamentos do chão de fábrica, que devem ser integrados, até chegar no nível administrativo da planta de produção.
No conteúdo de hoje falaremos sobre a pirâmide da automação industrial e saber como ela pode ser usada para entender melhor como a automação funciona passo a passo dentro de um ambiente industrial.
O que é a pirâmide de automação industrial?
A pirâmide de automação industrial trata-se de um diagrama que serve para representar hierarquicamente os 5 níveis de controle para a automação industrial.
Ela é usada comumente por quem está começando na área de automação industrial, e serve para explicar e relacionar todos os pontos que a automação atua.
À primeira vista, para uma pessoa que acaba de entrar no mundo da automação industrial, é possível pensar que ela se limita a pequenos comandos em campos isolados e sem nenhuma comunicação.
Dessa maneira, a pirâmide da automação industrial surge para demonstrar a amplitude e a comunicação entre a vasta área de atuação da automação no ambiente industrial, mostrando como sua atuação pode ser feita desde o ambiente de produção em campo até a gestão corporativa.
Cada um dos seus níveis é interdependente do outro, de maneira que o nível 5 não consegue operar eficientemente sem o nível 1 e vice-versa.
Importante ressaltar também que essa dependência entre os níveis é realizada por diferentes protocolos de comunicação, que você pode saber mais clicando aqui e conferindo nosso conteúdo sobre comunicação industrial.
Níveis da pirâmide da automação industrial
Agora que entendemos o conceito por trás da pirâmide da automação industrial podemos falar sobre cada um dos níveis que a formam. Como já falado anteriormente, a hierarquia da pirâmide escala do nível “operacional” para o nível “administrativo”.
A pirâmide é composta de 5 níveis, conforme exemplificado na imagem abaixo, conheceremos cada um deles!
Nível 1
A base da pirâmide da automação representa a parte de campo, contando com dispositivos para aquisição de dados e controle manual. Assim sendo, são encontrados equipamentos como sensores, transmissores e atuadores.
Talvez você não tenha ainda ouvido falar sobre ele, mas esse nível também é popularmente conhecido como “chão de fábrica”, por estar localizado na base operacional da produção. Concentrado o maior contingente de mão de obra e sendo responsável por realizar a parte do que normalmente depende de um processo mais braçal e mecânico.
Nível 2
Responsável pelo controle automatizado do processo, nesse nível temos um agrupamento entre o monitoramento de sensores e controle dos atuadores usados na camada inferior, podendo montar lógicas para controle e processamento de dados.
Encontraremos equipamentos como CLP's (Controlador Lógico Programável), SDCD's (Sistema Digital de Controle Distribuído) e relés (chaves eletromecânicas).
Por se tratar do controle individual, esse nível se limita a cada um dos equipamentos envolvidos no nível abaixo (Nível 1). A relação do controle da planta na totalidade, ou controle global, será visto em níveis superiores.
Nível 3
Dessa forma, alcançamos o nível 3, esse nível concentra o controle de células da planta industrial.
De maneira análoga ao nível 2, se esse lidava com o controle ao nível individual de processo, o nível 3 agrupa esses equipamentos em células. Por exemplo, o nível 2 acompanha o equipamento de extração de petróleo, já o nível 3 engloba as informações de todos os equipamentos, facilitando o monitoramento e otimização de cada uma das células.
As informações desse nível são adquiridas através dos CLP's e demais equipamentos do nível anterior, girando em torno de relatórios como índices de produtividade e algoritmos de otimização do processo. Nessa etapa também são utilizadas ferramentas de supervisão remota e de controle de processos.
Nível 4
Afinal, chegamos ao nível do controle fabril total que mencionamos anteriormente no nível 2. No nível 4 estamos no nível de gestão integral da planta, responsável pelo planejamento da produção.
Nesse nível estão os gerentes de produção, que irão utilizar as informações geradas nesse nível para otimizar o controle de processos industriais da planta, bem como a logística de suprimentos. Esse nível também pode ser definido como o nível do Gerenciamento da Planta.
Nível 5
Por fim, chegamos ao topo da nossa escalada pela pirâmide da automação industrial.
No nível 5 se concentram os recursos estratégicos da planta industrial, reunindo CEO's e demais líderes corporativos.
Assim, as informações e processos que circulam nesse nível envolvem o planejamento estratégico e administração da Planta industrial, contando com softwares de gestão de vendas, finanças e demais setores, ERP's (Sistema integrado de gestão empresarial) e BI (Business Intelligence).
Toda essa base de softwares serve para auxiliar na tomada de decisões estratégicas assertivamente. Dessa maneira, por se localizar no topo da pirâmide, essas decisões podem ser tomadas tendo uma visão total de todos os outros níveis, considerando implicações em toda hierarquia da empresa.
O que achou da pirâmide da automação industrial?
Chegamos ao fim de mais um conteúdo aqui no blog da RN Tecnologia!
Entender sobre a pirâmide da automação industrial é fundamental para o crescimento consistente do seu negócio, por isso esperamos que você tenha conseguido absorver bem o que foi passado aqui.
Aqui na RN Tecnologia somos especialistas em automação industrial, caso tenha ficado curioso ou queira saber como a automação pode mudar os rumos do seu negócio não deixa de conferir a página do nosso serviço clicando aqui.
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